Bem, essa semana, depois de uns tempos as coisas que estavam espalhadas pelas casas dos familiares, voltam ao lar... depois de anos.
Nessas olhadas, percebi umas caixas, coisas do segundo grau,., cadernos, livros, material de pré vestibular... Nesse entremeio anotações, e lembrei do tempo em que era poeta.. pois bem, um vestibulando metido a poeta. :)
Li as coisas, e resolvi transcreve-las aqui, eternizar na imensidao digital pensamentos que foram íntimos e companheiros naqueles momentos difícies, dos quais hoje tenho saudade.
Here we go...
Fisrt act:
Soneto da Adolescência.
Tenho medo
E nada posso fazer,
Continuar escrevendo
Para o futuro nao ver
A idade passa
Mas dentro de mim
Um nó se entrelaça
O futuro é incerto
Por mais que eu faça
Eu nunca certo
O tempo passa
Eu nunca acerto
O tempo passa
Eu espero
Que o tempo traga
O momento certo.
Paulo Henrique Basto
14/03/2000
Second act:
Eu quero fugir
Correr
Sem ter pra onde ir
Correr
Chorar depois sorrir
Correr
Só queria sair daqui
Paulo Henrique Basto
14/09/00
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