quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

With one headlight

"Hey, come on try a little.
Nothing is forever
There's got to be something better than
In the middle"



"Nobody is perfect, no."

Como não difere muito do muito de minha vida, no momento em que deitei e não consegui dormir, me vi angustiado. Há menos de uma semana do dia em que completo meu vigésimo ano de rodagem me percebo parado. Inerte. Logo eu, um sujeito desses que não para de configurar, integralmente, o futuro com o presente, hora por hora, todos os dias... Bom, talvez "parado" não seja a melhor label a se colar na minha testa no momento, afinal de contas, tenho trabalhado, e feito das borboletas, lagartas novamente, para juntar aquele que move os interesses do mundo de hoje e realizar meus sonhos. Mas esse ciclo tem durado tanto que me levou ao ponto que me vejo hoje. "Ok, the bag is full of money, sir. Where do we go now?" Não sei. Não sinto, não vejo, não percebo. Parece que um ano numa vibe que não combina comigo me fez um buraco na alma, deixando uma marca nas bordas de tal resvalo. Uma marca dessas que se tem medo de crer que ela realmente existe, ao perceber que sim (damn!), ela existe. Deu, né? Sinto falta do frio na barriga trazido pelas aventuras do dia a dia e sinceramente creio estar na hora de parar com essa coisa de afundar na própria lama. Voltar a olhar o espelho e ver quem sou tem me feito falta. Eis que voltarei. Back to the basics. That's it. E que venham os 29.

Take a bite of my heart tonight. Please.

Meses depois, here we go again. Engraçado como tinha esquecido dessa válvula de escape e de quão funcional ela é. Relendo as últimas postagens que fiz, preciso fazer uma ressalva: Sem muito mais sofrimento, sem muito tempo perdido e há algum tempo, a tal ciranda citada ali embaixo continua rodando. Mas agora a quatro mãos e quatro pés. Felizes pés, felizes mãos. Bem, enfim voltei. Voltei a esse leito de letras onde deito minhas emoções de forma nem sempre clara e plausível, ou não.