quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Saudade de quem não volta mais, nunca mais.

" ...Se enamora,
quem vê você chegar com tantas cores,
e vê passar perto das flores,
parece que elas querem te roubar...
Se enamora
quem vê você chegar com tantos sonhos,
e os olhos tão ligados nesses sonhos,
tesouros de um amor que vai chegar...
Se enamora
e fica tão difícil de ir embora,
e as vezes escondido a gente chora,
e chora mesmo sem saber porque..."

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

#bestwishing

Queria o coração pulsando forte, quente, frio;
Queria olhos brilhantes brilhando nos meus, piscando com os meus, dentro dos meus;
Queria as mãos nas minhas, firmes, frias, trêmulas;
Queria um suspiro ao meu abraço e pernas bambas nesse abraço,
Queria um sorriso bobo, e o barulho de um sorriso assim, amado, amando e bobo.

Queria .


Nouvelles

Hoje aconteceu uma coisa inédita comigo. Inédita e desagradável. Inédita, desagradável e surpreendente. Nunca me imaginei numa situação em que estivesse agindo de forma não própria e em que não notasse isso. Melhor, já vinha notando. Desde o ínicio, desde um tempo, desde vinte dias atrás. E o bom dessa coisa inédita? Agi de forma única, como toda coisa inédita pede que façamos. Mexi em tudo que podia, tentando ver se salvava algo, e entre achados e perdidos segurei as cordas e puxando com força dei um nó na boca do saco. Fechei, bem fechado. E disso uma lição ficou pro Ph: siga seu feeling sempre, aprenda que você é perceptivo e que quase nunca sua percepção lhe engana. E ah, parabéns por agir de uma forma tão desejada pela primeira vez em tantas... You're growing!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

I did.

Gente, muita gente. Luzes, muitas luzes. Ritmo forte, letra pesada. Stella Artois na mão, e um pensamento da cabeça: Move OVER.

I remember years ago
Someone told me I should take
Caution when it comes to love
I did, I did
And you were strong and I was not
My illusion, my mistake
I was careless, I forgot
I did
And now when all is done
There is nothing to say
You have gone and so effortlessly
You have won
You can go ahead tell them

Tell them all I know now
Shout it from the roof top
Write it on the sky love
All we had is gone now
Tell them I was happy
And my heart is broken
All my scars are open
Tell them what I hoped would be
Impossible, impossible
Impossible, impossible

Falling out of love is hard
Falling for betrayal is worst
Broken trust and broken hearts
I know, I know
Thinking all you need is there
Building faith on love is worst
Empty promises will wear
I know (i know)
And know when all is gone
There is nothing to say
And if you're done with embarrassing me
On your own you can go ahead tell them

Tell them all I know now
Shout it from the roof top
Write it on the sky love
All we had is gone now
Tell them I was happy
And my heart is broken
All my scars are open
Tell them what I hoped would be
Impossible, impossible

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Rosa

E agora estou aqui, entre um e outro. Mãos sem talco, limpas. Check nos emails e uma luzinha acende. Oportunidade, possibilidade. Sabe sentir o peito encher de ar com uma facilidade há muito não sentida? Passou. Muito rápido. Passou por causa de idéias que surgiram e jogaram lama no brilho todo, puxaram pra baixo a empolgação e mostraram que tudo é apenas uma oportunidade, uma possibilidade, a condescendência de alguém que se propõe a ajudar. Nada mais. Abafo o grito que tenho vontade de soltar, de alardar que cansei de canais, de pacientes chorosos e reclamões, da pérvia necessidade de se mostrar superior de alguns "colegas"... Prendo, engulo, rechaço. Arrumo os botões do jaleco, respondo o tal email, já não mais empolgado, apenas satisfeito. Me olho no espelho, a camiseta rosa por baixo de todo o branco sobreia algumas letras e eu penso: " That's it... Let's go boy, that's what we've got 4 today."
O random me joga " It's getting late" do Rob Thomas, e eu acordo, me vejo entre um e o último, perto da hora da análise, perto do que é, por hoje, o final de muito mais do mesmo.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Freud.

Por várias vezes escutei esse nome, suas teorias, e suas aplicações.
Tem dias, como hoje, em que tenho ódio (e adoração) dele por notar que suas idéias tem um sentido master. Que em tratamento com um analista voce diversas vezes perde seu chão, e pior (ou melhor), perde o chão por si próprio, por responder voce mesmo a questionamentos, e ver um círculo fechar-se em sua frente deixando as coisas todas fazendo sentido. E hoje vejo isso, sinto isso. Perdi o chão por puxar meu próprio tapete. Já aconteceu isso antes, não há muito tempo, e eu sei que levantar dessa queda me deixou mais forte, e vai me deixar novamente. Mas, com o perdão da palavra, é foda.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sweetest romantic.

Ser romantico é errado? Ter sonhos em comum, querer acompanhar alguém, querer conviver intensamente é feio? Não, creio que não. Tenho certeza que não. Mas qual o ônus de ser assim? Qual o preço de acreditar que tudo é possível quando existe amor e que esse sentimento não se exaure e se não acaba? Você sofre. Sofre porque antes que você desista, o outro vai desistir desse amor. Sofre, por crer que poderia tentar sempre mais e mais, e que mudar sempre seria uma solução para qualquer problema. Você é aquele que acaba achando que poderia dar mais, é sempre aquele que percebe que fica preso na nuvem romântica que você mesmo cria. Enquanto o outro não se prende, esvazia e murcha todo e qualquer sentimento em comum com você, enquanto, concomitantemente nutre-se de outro sentimento, se envolve com outro alguém, apaga e passa por cima de qualquer memória. Talvez ser romântico e se envolver com another romantic one, diminua esses atritos... Mas em geral, se romântico, você não opta por se relacionar com alguém assim. Ser o sweet side dessa mistura agridoce, pro romântico, é essencial. Então, como fazer? Mudar? Achar outro caminho, tornando-se mais azedo, mais ácido, mais nulo? Não. Definitivamente. Melhor rearranjar sua fórmula, reestruturar-se, mas sem mudar sua essência, been sweet sempre, sempre, sempre.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sexta.

Hoje foi um dia diferente. Dia diferente no Paulo Henrique's way of life. Acordei, como tem acontecido há alguns dias, as onze da manhã. Corri por ruas de movimento intenso, comprei, onde nunca imaginei que compraria, sorri, brinquei, matei saudades de pessoas muito queridas, me diverti, a rodo. Caiu a tarde, cumpri promessas e atingi metas alheias. Caiu a noite e veio a melhor parte: o inesperado. Desde as três da tarde, lutava para segurar funcionários de uma ONG que faço parte, a Turma do Bem, para responder um email de confirmação em um evento deles, aqui em Sampa, daqui há algumas semanas. Tudo parecia contra, meu celular n tinha cobertura, o serviço de WAP sumiu e o inevitável parecia que ia acontecer, o limite para responder o email, as 17 horas de sexta feira estava se aproximando e eu não conseguia resolver. Liguei e expliquei a situação inclusive que estava em São Paulo e na rua. "Mas você está aqui?! Então, a convite expresso do Dr. Fábio, venha na sede da TDB hoje a noite, vamos ter uma festa, e daí voce assina tudo e se diverte conosco". Pronto, peguei o metrô, caminhei um monte, cheguei. Festa? Não imaginava que seria tanto, mas foi. Não imaginava que seria recebido por pessoas tão legais, que viraria o "Recife" que o Dr. Fábio Bibancos tanto falava no microfone, que conheceria pessoas tão legais, que comeria uma pizza deliciosa, que tomaria umas cervejas bem geladas e que entraria pela noite em conversas tão legais. Adorei a armação do destino, o advindo do inesperado, a novidade. Saindo de lá, revi um amigo de quem estava com saudades, uma figura doce e especial, um grande homem. Depois conheci mais alguém legal, e supreso mais ainda fiquei, quando percebi que é preciso sair de casa pra encontrar semi vizinhos que são tais legais e voce nem sabia.

E mais legal ainda foi ouvir, de todos eles em uníssono: venha logo morar por aqui, amigos e suporte voce já tem. Disso eu já sabia, mas sempre é bom ouvir novamente.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Puke.

Uma cidade de quase 12 milhões de habitantes.
Pessoas maravilhosas e companheiras ao seu lado.
Um turbilhão de coisas acontecendo e voce se sente só.
Percebe que está onde deveria, fazendo o que queria e que sim, that's the place. E vem a falta.
Cafés, livrarias, bares, cinemas de arte, eletrônicos com preços justos, pessoas interessantes, divertidas, bonitas. Importa?
Um vento morno no rosto, um rastro de fumaça onipresente, uma sensação de sufocamento.
Mas é o tempo seco? Quem faz você engasgar, procurar o ar, o perder, and almost sufocar? Só ele?
Uma profusão de rostos, rostos de olhos que lhe sondam, sorriem, passam sérios, vazios, chorosos, incólumes. Incólumes?
Lembranças vagas, outras sensacões: próxima estação, Ana Rosa.
E vem mais um cinema, mais um filme, uma história, a rua Augusta. E um outro filme goes through my mind, lágrimas. Semelhança?

Será? Seria? Não sei, não saberia, não saberei.

E talvez por isso no meio de 12 milhões de formiguinhas eu me sinta só, por não saber o que nunca ninguém poderia saber, e apenas sentir, e perceber that now it's time to do, what for a long I've been wishing for.




domingo, 1 de agosto de 2010

Será que é tão difícil entender que eu tenho meus sonhos?
Que apesar de parecerem sem nexo para voce,
Eles são reais para mim e estão próximos demais de sua concretização?
É tão difícil entender que não ser igual aos outros, não estar no patamar mais alto de todos não me afeta e pelo contrário, me dá mais força pra seguir meus sonhos?
É dícifil me apoiar só porque meu sonho não é o seu sonho?
Seria bom se voce tentasse, e maravilhoso se conseguisse.
Seria, mas se não for, o que eu posso fazer?

Continuar seguindo meu sonho;
Mais forte a cada dia;
Catando as pedrinhas para construir meu castelo.

sábado, 31 de julho de 2010

Mente

Insanamente certa;
Diretamente subjetiva;
Coloquialmente culta;
Sorrateiramente exibida;
Depressivamente alegre;
Promíscuamente recatada;
Fielmente traidora;
Escandalosamente comedida;
Egoísticamente altruísta;
Coletivamente minha,

Mente.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Some idea...





It's holding me, morphing me
And forcing me to strive
To be endlessly cold within
And dreaming I'm alive


Muse


Let's do it.

domingo, 2 de maio de 2010

Para ser um homem.

O que é preciso para ser um homem?
Nascer com o sexo masculino?
Ficar com milhões de pessoas em toda a sua vida e assim provar sua virilidade?
Falar grosso, exibir músculos, e exalar testostorena?
Ter dinheiro e mostrar isso à família e aos amigos?
Em tempo, e esse é agora, percebo que para ser um homem é preciso muito mais, ou até que nada disso aí acima é preciso.
Percebo que precisa-se de fibra;
Percebo que precisa-se de presença, de auto-confiança, de ter ombro amigo, de ser ombro amigo, de sinceridade, de honestidade, de garra, de coragem;
Percebo que precisa-se de certeza do que se está fazendo ou no mínimo de uma exposição dessa certeza, por mais que ela não exista.
Percebo que precisa-se de bom humor para enfrentar o dia, de sensatez para se engolir sapos ou morde-los e cuspi-los em sua tentativa forçada de descerem garganta a baixo.
Percebo que precisa-se de palavras firmes, olhos serenos, cabeça erguida, peito aberto.
Percebo que precisa-se deixar coisas no passado, olhar o futuro de frente e dizer: "Venha e tente me derrubar pra ver o que acontece, seja meu amigo ou então, veremos.";
Percebo que precisa-se saber que quase sempre é preciso descer um degrau para subir dois, e mais ainda que precisa-se aceitar e ter paciência com isso;
Percebo que nem sempre o valor que espera-se que as pessoas deem a voce, será o que voce vai ter, e que isso não pode deixar voce sentir-se menos um homem menor.;
Percebo que o dinheiro é importante, mas como já foi dito um dia, o verdadeiro homem, ao ser um homem, sempre diz a seu dinheiro, quem manda em quem;
Percebo que precisa-se ter humor;
Percebo que precisa-se ter amor;
Pelo que faz, pelo que se tem, por quem se tem ao lado, pela vida.
Percebo que precisa-se de coragem para dizer não e de mais ainda para dizer sim.
Percebo que seus maiores temores serão seus por muito tempo e devem ser só seus, ninguém precisa saber deles, ao menos não de todos eles.
Percebo que precisa-se aceitar um erro, e deixar isso claro a quem importa, mesmo segundos depois de afirmar-se dono da verdade e mesmo que o orgulho dê um nó na sua garganta.
Percebo que o esse orgulho, por mais criticado que seja, por vezes é necessário.
O orgulho próprio, o orgulho de atitudes tomadas e de ações realizadas, devem permear o "ser homem";
Percebo ainda, depois de tanto percerber, que ainda me falta um pouco para ser um homem assim, completamente.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

New

Depois de a long long time cá estou, novamente.
Voltei, mesmo em meio a tantas coisas pra fazer, por alcançar algumas percepções na semana que passou. E sentir uma vontade enorme de expressa-las out loud .

Percebi que o último post foi dedicado há uma coisa que hoje, não faz mais sentido, e resolvi escrever algo acima dele, pra fazer um dust on, bem feito.

Percebi que algumas pessoas, por mais que você tente ajuda-las, não se adaptam à vida, e não sabem sentir felicidade.

Percebi que o rancor é uma característica pesada de algumas personalidades e que é capaz de transformar pessoas, que lhe pareceram anjos, em monstros.

Percebi que, de fato, a linha entre o amor e o ódio é tênue, bastante tênue.

Percebi que não importa o quanto você se importe, se dedique, se você não mostrar isso, as pessoas nunca vão saber o quanto você gosta e se preocupa com elas.

Percebi que depois que o limite do respeito mútuo é ultrapassado, todo e qualquer tipo de convivência torna-se completamente impossível.

Percebi que parar pra pensar no passado, pode lhe mostrar o quanto voce deu de si a algumas pessoas, e lhe mostrar que tais pessoas não mereciam nada daquilo.

Percebi que as amizades sem qualquer outro tipo de interesse, seja lá qual ele for, duram para sempre. Para sempre.

Percebi que posso tentar ser feliz, deixando que não vale a pena de lado, sem me sentir culpado pela infelicidade alheia.

Percebi que tenho mais orgulho de mim do que imaginava.

Percebi que alguns tipos de pessoas, quando contrariadas, podem construir idéias absurdas sobre você e não nada que se possa fazer para mudar isso.

Percebi que alguns seres humanos não conseguem aprender, mesmo depois de apanhar feio da vida, que essa é feita para que busquemos a felicidade e não para nadarmos em tristeza e descontentamento até seu fim.

Percebi que o passdo, passou. E pronto.

Percebi que o que "é" hoje, não o "é" amanhã e isso vale para tudo, mesmo.

Percebi que ter essas percepções não me torna um ser humano menor, frio, insensível e mesquinho como ouvi.

Percebi que percebendo assim, a vida vai passando.

E eu amadurecendo, assim.

terça-feira, 9 de março de 2010

Ei.

Nesses últimos meses muitas coisas aconteceram comigo.
Comecei a ver um ano de análise começar a fazer efeito ( 1 ano, e parece que iniciei ontem)
Entrei num trabalho novo, com novos rendimentos e novas situações nunca antes enfrentadas por mim, em minha humilde falta de experiencia de vida;
Revi pessoas, reecontrei pessoas, conheci pessoas novamente.
Me decepcionei com o que vi. Me apaixonei pelo que vi.
Abri horizontes, aqueci expectativas, redesenhei alguns sonhos;
Cheguei a cansar o queixo de sorrir;
Cheguei a coçar os olhos de chorar;
Percebi que oportunidades surgem e devem ser agarradas, no matter what.
Aprendi a jogar fora o que não me serve mais;
Entendi que, se não me amar, the game is over.
Organizei minha estrutura emocional para suportar chutes e pancadas, e em surtos, sustos.
É aí quando observo que ainda há vários furos nessa armadura.
Passei a dar mais valor aos investimentos em mim mesmo, na minha imagem, no meu conhecimento.
Notei o quanto tudo que passei e fiz por mim me fez sentir mais Paulo, esse, o Henrique Basto. Eu.

Mudei e me moldei.

E sempre mudarei e me moldarei.

For good.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Assinado, Eu.

Já faz um tempo
Que eu queria te escrever um som
Passado o passado,
Acho que eu mesmo esqueci o tom
Mas sinto que
Eu te devo sempre alguma explicação.
Parece inaceitável a minha decisão.
Eu sei.
Da primeira vez,
Quem sugeriu,
Eu sei, eu sei, fui eu.
Da segunda
Quem fingiu que não estava ali,
Também fui eu.
Mas em toda a história,
É nossa obrigação saber seguir em frente,
Seja lá qual direção.
Eu sei.
Tanta afinidade assim, eu sei que só pode ser bom.
Mas se é contrário,
É ruim, pesado
E eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você
Me aceite como amigo,
Ainda vou te convencer.
Eu sei.
E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada,
Faltou o ar,
Faltou o ar.
Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá.
E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada de amor
Faltou o ar,
Faltou o ar.
Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá.
Tiê - Assinado eu.