terça-feira, 31 de agosto de 2010

Freud.

Por várias vezes escutei esse nome, suas teorias, e suas aplicações.
Tem dias, como hoje, em que tenho ódio (e adoração) dele por notar que suas idéias tem um sentido master. Que em tratamento com um analista voce diversas vezes perde seu chão, e pior (ou melhor), perde o chão por si próprio, por responder voce mesmo a questionamentos, e ver um círculo fechar-se em sua frente deixando as coisas todas fazendo sentido. E hoje vejo isso, sinto isso. Perdi o chão por puxar meu próprio tapete. Já aconteceu isso antes, não há muito tempo, e eu sei que levantar dessa queda me deixou mais forte, e vai me deixar novamente. Mas, com o perdão da palavra, é foda.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sweetest romantic.

Ser romantico é errado? Ter sonhos em comum, querer acompanhar alguém, querer conviver intensamente é feio? Não, creio que não. Tenho certeza que não. Mas qual o ônus de ser assim? Qual o preço de acreditar que tudo é possível quando existe amor e que esse sentimento não se exaure e se não acaba? Você sofre. Sofre porque antes que você desista, o outro vai desistir desse amor. Sofre, por crer que poderia tentar sempre mais e mais, e que mudar sempre seria uma solução para qualquer problema. Você é aquele que acaba achando que poderia dar mais, é sempre aquele que percebe que fica preso na nuvem romântica que você mesmo cria. Enquanto o outro não se prende, esvazia e murcha todo e qualquer sentimento em comum com você, enquanto, concomitantemente nutre-se de outro sentimento, se envolve com outro alguém, apaga e passa por cima de qualquer memória. Talvez ser romântico e se envolver com another romantic one, diminua esses atritos... Mas em geral, se romântico, você não opta por se relacionar com alguém assim. Ser o sweet side dessa mistura agridoce, pro romântico, é essencial. Então, como fazer? Mudar? Achar outro caminho, tornando-se mais azedo, mais ácido, mais nulo? Não. Definitivamente. Melhor rearranjar sua fórmula, reestruturar-se, mas sem mudar sua essência, been sweet sempre, sempre, sempre.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sexta.

Hoje foi um dia diferente. Dia diferente no Paulo Henrique's way of life. Acordei, como tem acontecido há alguns dias, as onze da manhã. Corri por ruas de movimento intenso, comprei, onde nunca imaginei que compraria, sorri, brinquei, matei saudades de pessoas muito queridas, me diverti, a rodo. Caiu a tarde, cumpri promessas e atingi metas alheias. Caiu a noite e veio a melhor parte: o inesperado. Desde as três da tarde, lutava para segurar funcionários de uma ONG que faço parte, a Turma do Bem, para responder um email de confirmação em um evento deles, aqui em Sampa, daqui há algumas semanas. Tudo parecia contra, meu celular n tinha cobertura, o serviço de WAP sumiu e o inevitável parecia que ia acontecer, o limite para responder o email, as 17 horas de sexta feira estava se aproximando e eu não conseguia resolver. Liguei e expliquei a situação inclusive que estava em São Paulo e na rua. "Mas você está aqui?! Então, a convite expresso do Dr. Fábio, venha na sede da TDB hoje a noite, vamos ter uma festa, e daí voce assina tudo e se diverte conosco". Pronto, peguei o metrô, caminhei um monte, cheguei. Festa? Não imaginava que seria tanto, mas foi. Não imaginava que seria recebido por pessoas tão legais, que viraria o "Recife" que o Dr. Fábio Bibancos tanto falava no microfone, que conheceria pessoas tão legais, que comeria uma pizza deliciosa, que tomaria umas cervejas bem geladas e que entraria pela noite em conversas tão legais. Adorei a armação do destino, o advindo do inesperado, a novidade. Saindo de lá, revi um amigo de quem estava com saudades, uma figura doce e especial, um grande homem. Depois conheci mais alguém legal, e supreso mais ainda fiquei, quando percebi que é preciso sair de casa pra encontrar semi vizinhos que são tais legais e voce nem sabia.

E mais legal ainda foi ouvir, de todos eles em uníssono: venha logo morar por aqui, amigos e suporte voce já tem. Disso eu já sabia, mas sempre é bom ouvir novamente.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Puke.

Uma cidade de quase 12 milhões de habitantes.
Pessoas maravilhosas e companheiras ao seu lado.
Um turbilhão de coisas acontecendo e voce se sente só.
Percebe que está onde deveria, fazendo o que queria e que sim, that's the place. E vem a falta.
Cafés, livrarias, bares, cinemas de arte, eletrônicos com preços justos, pessoas interessantes, divertidas, bonitas. Importa?
Um vento morno no rosto, um rastro de fumaça onipresente, uma sensação de sufocamento.
Mas é o tempo seco? Quem faz você engasgar, procurar o ar, o perder, and almost sufocar? Só ele?
Uma profusão de rostos, rostos de olhos que lhe sondam, sorriem, passam sérios, vazios, chorosos, incólumes. Incólumes?
Lembranças vagas, outras sensacões: próxima estação, Ana Rosa.
E vem mais um cinema, mais um filme, uma história, a rua Augusta. E um outro filme goes through my mind, lágrimas. Semelhança?

Será? Seria? Não sei, não saberia, não saberei.

E talvez por isso no meio de 12 milhões de formiguinhas eu me sinta só, por não saber o que nunca ninguém poderia saber, e apenas sentir, e perceber that now it's time to do, what for a long I've been wishing for.




domingo, 1 de agosto de 2010

Será que é tão difícil entender que eu tenho meus sonhos?
Que apesar de parecerem sem nexo para voce,
Eles são reais para mim e estão próximos demais de sua concretização?
É tão difícil entender que não ser igual aos outros, não estar no patamar mais alto de todos não me afeta e pelo contrário, me dá mais força pra seguir meus sonhos?
É dícifil me apoiar só porque meu sonho não é o seu sonho?
Seria bom se voce tentasse, e maravilhoso se conseguisse.
Seria, mas se não for, o que eu posso fazer?

Continuar seguindo meu sonho;
Mais forte a cada dia;
Catando as pedrinhas para construir meu castelo.