segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Insatisfeito, sobremesa.

Passaram-se alguns dias desde o ocorrido. A última postagem estava em rascunho, e hoje resolvi publicá-la e escrever esse último texto. Não sei se é muito possível, mas acreditem (ou não) eu ainda estou sem a documentação do meu carro. espero ansioso, e já sem paciência o dia em que isso tudo, terá um final feliz. Feliz? Sim, I hope so. Emplaquei o carro com uma placa que ainda não existe nos registros do Detran do estado. Espero ( e confio ) pelos que me venderam o carro, toda essa agonia, tem me feito perder o brilho de comprar o primeiro carro novo, sabe? Lamber, chamar de lindo, coisas assim, não tem acontecido. Tô com saudades do meu Besouro, e meu apego a ele ainda é imenso :( Mas agora tenho uma nova opçao, um carro novo que me permite me jogar nas estradas e ir aonde tiver afim...


Um tempo enorme se passou... Perdi a inspiração para escrever sobre tudo isso.


Dirijo o carro novo, estou devidamente emplacado e documentado.

E para os que me perguntaram pela sobremesa, aqui está ela.

Light, e bem pequena, afinal preciso perder uns poucos quilinhos :)

sábado, 20 de dezembro de 2008

Insatisfeito, prato principal.

Desci do carro, e a vista ficou escura... Eu só pensava: putz, viajei 300 mks pra trocar o carro e bati ele na porta da casa de Arnoldo... Putz, PUTZ! Olhei o rastro da freiada que dei e de repente, buft. Sim. Eu ia caindo, e pela primeira vez na vida eu ia desmaiando. Não foi uma queda, um fraquejo das pernas, foi apenas um "embaçamento das vistas". Eu não ia me dar o desfrute de cair assim, mas pra quem viveu comigo todo dia, por cinco anos seguidos, deu pra notar que eu não tava bem e Ana Sofia me segurou e me salvou do vexame. Me recompus em segundos, e seguiram momentos de raiva, ao ouvir a figura se pré-supor doutor, de indignação ao ouvir a autoridade dizer que eu tinha razão, mas.... De medo, ao pensar que não poderia, nem trocar de carro, nem ter meu besouro, meu querido besouro, rodando comigo como já faziamos há cinco anos. E no fundo da minha cabeça eu só via a frase piscando em luzes neon: E agora? E agora? Horas depois, deixei o carro na conscecionária, ainda puto com tudo, com a P. da falta de justiça, com o fato de meu seguro arcar com a irresponsabilidade de incopetencia alheia, em ouvir um matuto qualquer dizer :

Esse povo vem da "capitá" pra "azuar" aqui!

Inferno!Prendi todo o choro, e numa ligação desabei... chorei, de soluçar. Aliás, obrigado por me ouvir.

Almocei não, engoli uma feijoada na loja de carros, onde acontecia uma festa de fim da ano, um barulho isuportável de um pagode inaudível ecoava num galpão de oficina cheio de carros em manutenção. Depois de tal agradável refeição, ( que ao menos foi gratuita) fomos convencidos a pernoitar, afinal eram cinco da tarde e eu literalmente nao tinha condições psicologicas de voltar para Recife. Foi uma noite de conversas com meu pai, conversas acreca de quanto eu podria pagar, como eu poderia pagar, prazos, juros e correções sobre um veículo novo. Chato, mas necessário.

O dia amanheceu e o "homem" já na loja, esperava pra resolvermos a situação...
Sabe rodada de leilão? Vamo, faço isso e aquilo e voce leva o carro agora.
Sabe vontade de gritar meter a mão na mesa e dizer:

Peraí!! Menos, por favor!

Bom, Resolvi. Acho que nesse ponto tive uma vantagem: um preço consideravelmente razoável.

Voltei para casa. Coração apertado. Quem me conhece sabe o apego que tinha com meu Besouro. Tirei todas as coisas de dentro dele, coisas que estavam lá, guardadas há tempos. Coisas mantidas com razão e com motivo, como as notas de todos os serviços feitos desde que o carro estava na minha mão, e coisas mantidas sem razão e muito menos motivo como o tênis Nike que perdeu o solado no circuito Campo Grande do carnaval de Salvador. Ficando na mala, preto ( antes era cinza) dentro de um saco plástico transparente, esperando o dia de ir na lavanderia. Cheguei em casa. E restava esperar, pois na segunda feira os documentos estariam na minha mão e o carro seria meu.

to be continued.

Insatisfeito, entrada.

Bom, resolvi que não iria expor história tão inconvinente e com viés tão inacreditável mas diante dos últimos fatos minha insatisfação chegou em seu limite, no topo. Então, em dois ou talvez três posts eu consiga expor tudo que preciso.

Relato:

Sábado, treze de dezembro de 2008. As sete da manhã sai de casa e passei na casa de Ana Sofia, minha dupla de faculdade, companheira de tantas roubadas ( e não roubadas ) para irmos em Arcoverde, cidade conhecida e querida por nós, por suas festas juninas e por ser a "terra mater" de Arnoldo, a outra ponta de nosso triângulo amistoso. O obejetivo era trocar de carro, afinal desde que conheci Arnoldo Filho que ele me dizia:

" Quando for trocar de carro, venha trocar em Arcoverde, meu pai é amigo de Toin ( Oi? ) o dono de uma concessionária aqui , e aí tudo fica mais fácil, sabe né? Troca de favores típica de interior...

Assim, eu fui. Perto de casa, Dia de Santa Luzia, e a paróquia de meu bairro estava em festa, afinal era dia da padroeira. Passamos em meio a uma avenida cheia de santinhos, imagens, barraquinhas e fitas coloridas amarradas nas grades da praça, que ganhava ares de Bonfim quando o vento dava e levantava as fitinhas formando um arco-iris bonito de se ver. Pedestres, carro de procissão, todos querendo pagar promessas aquela que protege as janelas de nossa alma. Seguindo pela BR 232, Rodovia Luís Gonzaga tava tudo certo, tudo bonito, lindo. Dia de sol, chocolate na mochila, Jason Mraz cantando "I'm yours" e meu corsa verde subia em direção a serra normalmente sem intercorrências. Subitamente, o ponteiro indicador da temperatura passou a subir, subir e subir. Não era possível que meu besouro ( apelido carinhoso do meu corsinha 99) estivesse presentindo que seria trocado.. Paremos uma vez, duas, três vezes. E já na altura de Bezerros ( da cidade de Bezerros) depois de parar cinco vezes, resolvi ir numa oficina. Veredito: válvula de num sei o que, que so pode ser trocada depois que o carro estiver frio, o que me custariam duas horas, tempo suficiente para chegar no destino... Resolvi voltar, e no caminho de volta, o carro passou a baixar a temperatura. Foi impossível, esse ser que vós escreve não imaginar que tudo não passava de uma armação de meu carrinho, pelo qual eu conservava tanto carinho, para que não fosse trocando. Mas num consenso dentro do carro, eu, o pai e a "dupra" resolvemos: Vamos!

Daí até Arcoverde foram mais três paradas para colocar água no radiador, e mais duas para esperar que mesmo no calor de uns 42 graus, no mínimo, o Besouro baixasse sua febre. Nessa duas, parei o carro no acostamento, e de lado a lado da BR apenas uma vegetação cinza e uns urubus viajavam. Olhava de lado, e via aquele fervilhar do asfalto, olhava o painel e via a temperatura cravada em 100 Celsius. Mas eu tinha colocado na cabeça que chegaria até lá. Subindo e descendo serras, cheguei. Peguei a entrada para a casa de Arnoldo e aconteceu o Inacontecível: bati o carro.

Seguia a direita do veículo que colidiu com o meu, e numa via de maior fluxo, num cruzamento sem sinalização . De quem era a razão? Bom, segundo o guarda de trânsito, do BPM de Arcoverde :

" Veja bem Dr., o senhor está com a razão, mas se as duas partes não entrarem em acordo, é melhor o senhor não brigar, porque pode complicar. "

Complicar? Bom, deixe-me explicar. O veículo que vinha no outro lado do cruzamento e que deveria ter parado, ( não que eu não devesse, mas diante das circunstâncias de favorecimento, não parei) era de propriedade de um "Dr. advogado"(como ele mesmo se intitulou quando se dirigiu a mim) um carro de luxo, recém tirado da concessionária. E ironia do destino, a figura era advogado da empresa com a qual eu faria negócio com meu besouro... E mais coincidência ainda, o tal Toin, passava no hora da batida...

Sabe a Torre Eiffel do Hopi Hari? Sabe fechar os olhos e gritar? Tensionando todos os músculos do corpo? Foi o que eu fiz quando aquele carro atravessou na minha frente, tão rápido, que não teria freio ABS que segurasse meu besouro.

Ele vinha numa velocidade tão consideravel que amassei o seu parachoques, so que qualquer enconstadinha num carro rapidão vira uma trombada ne? Rodou na rua, e quebrou o eixo transeiro do lado oposto, por atingir o canteiro central. E meu besouro? Tampa do capô arrebentada, radiadores estourados, sistema de ar condicionado sem funcionar... A mess!

To be continued.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

I want my world this way: Scenic.

Scenic World

The lights go on
The lights go off
When things don't feel right
I lie down like a tired dog
Licking his wounds in the shade

When i feel alive
I try to immagine a careless life


A scenic world where the sunsets are all breathtaking


Beirut - Scenic World



Check it on:

http://www.lastfm.com.br/music/Beirut/_/Scenic+World

E uma outra versão, não menos agradável:

http://www.youtube.com/watch?v=O9HDIPeLvJk

domingo, 7 de dezembro de 2008

Back from Audrey nite.

Duas e meia da manhã, nada muito esclarecido depois de um certo serviço de manobrista do Audrey perder minha chave e inventar histórias escabrosas para explicar o ocorrido, eu volto pra casa, e grande foi minha surpresa em ver uma chuva torrencial numa Recife que há dias não via tanta água. Passando pelo Pina, raios... mas raios em Recife? Difícil ver por aqui raios que produzam luz suficiente para fazer o asfalto os refletir e assustar o menino que aqui vos escreve e que já esteve a poucas milhas de uma Thunderstorm, um Tornadinho de pequeno porte, há uns anos, no meio oeste norte americano. Subindo a Antônio de Goés bem rapidamente para não ter surpresas desagradáveis resolvi, por ver um guarda no sinal (sim um guarda no sinal, as três da manhã debaixo de chuva e raios...) parar o carro para não levar uma multa.
E derrepente: "bfut!" Uma CG150, bate no meu parachoque, e no tempo de olhar pro espelho, eu já vi o carona em pé do lado da moto. É incrível como nessas horas, todos os programas "trash" sobre assaltos, assassinatos, perseguições, e etc etc, passam em sua cabeça. E uma cadeia de raciocínio se monta em segundos:
Três da manhã, chuva, moto, batida, homem em pé do lado do carro, assalto... Do something!
Arranquei o carro. n ia dar tempo de nada msm, risco totalmente calculado.

Dei a volta no quarteirão e voltei para a blitz pela qual eu passara a uns metros atrás:

Boa noite, senhor.

"Boa noite, parei aqui porque acho que ia ser assaltado, diante de um guarda colega de voces, no sinal ali na frente."

"Vou acompanhar o senhor até a ponte do Pina e apanho meu colega"

Me acompanhar ou apanhar o colega? Na minha opinião a segunda opção é a mais realista, mas foi bem louvável a ideia do "oficial" acompanhar meu carro até a ponte.

Minhas pernas começaram a tremer quando passava no Cabanga, tempo para a adrenalina baixar, e me deixar com raiva.

Fico meio envergonhado de escrever algo assim sobre minha cidade. Uma cidade que gosto tanto e que acho tão bonita. Mas queria poder viver aqui sem medo, sem achar que um moto poderia sim ter derrapado com a água na pista e que um motoqueiro não precisava ter batido no meu parachoques para me assaltar, bastava ter me apontado uma arma, como é muito mais comum. Mas como "Cardinot" e companhia limitada responsáveis fazem a mídia do medo (até realista. mas às vezes exagerada) na cidade não deixam ninguém ver o lado menos negativo das coisas pintando Recife como um Hellcife, esse argumento midiático domina e os sustos sempre, mas sempre mesmo deixam a brincadeira da vida menos agradável.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008


E na linha Vermelha eu ouvi:

" Não segure AS PORTA. 70% dos atrasos do metrô ocorrem porque as pessoas seguram AS PORTA"

Em NY também se pede o mesmo.
Mas será que AS PORTA tão por lá também?

Saudade de Sampa :)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

breathe, just breathe

Debaixo d'água tudo era mais bonito
Mais azul, mais colorido

Só faltava respirar

Mas tinha que respirar


Debaixo d'água se formando como um feto

Sereno, confortável, amado, completo

Sem chão, sem teto, sem contato com o ar

Mas tinha que respirar

Todo dia

Todo dia, todo dia

Todo dia

Todo dia, todo dia


Debaixo d'água por encanto sem sorriso e sem pranto

Sem lamento e sem saber o quanto

Esse momento poderia durar

Mas tinha que respirar


Debaixo d'água ficaria para sempre, ficaria contente

Longe de toda gente, para sempre no fundo do mar

Mas tinha que respirar

Todo dia

Todo dia, todo dia

todo dia

Todo dia, todo dia


Debaixo d'água, protegido, salvo, fora de perigo

Aliviado, sem perdão e sem pecado

Sem fome, sem frio, sem medo, sem vontade de voltar

Mas tinha que respirar


Debaixo d'água tudo era mais bonito

Mais azul, mais colorido

Só faltava respirar

Mas tinha que respirar

Todo dia


Agora que agora é nunca

Agora posso recuar

Agora sinto minha tumba

Agora o peito a retumbar

Agora a última resposta

Agora quartos de hospitais

Agora abrem uma porta

Agora não se chora mais

Agora a chuva evapora

Agora ainda não choveu

Agora tenho mais memória

Agora tenho o que foi meu

Agora passa a paisagem

Agora não me despedi

Agora compro uma passagem

Agora ainda estou aqui

Agora sinto muita sede

Agora já é madrugada

Agora diante da parede

Agora falta uma palavra

Agora o vento no cabelo

Agora toda minha roupa

Agora volta pro novelo

Agora a língua em minha boca

Agora meu avô já vive

Agora meu filho nasceu

Agora o filho que não tive

Agora a criança sou eu

Agora sinto um gosto doce

Agora vejo a cor azul

Agora a mão de quem me trouxe

Agora é só meu corpo nu

Agora eu nasco lá de fora

Agora minha mãe é o ar

Agora eu vivo na barriga

Agora eu brigo pra voltar

Agora

Agora

Ag
ora


Tive que sair debaixo d'água para assim poder respirar.


Maria Bethânia - Debaixo D'água.

Reeditando o passado. Há pouco.

Estava eu, sentado vendo Tv.
Como me diziam naqueles dias :

"Nossa, você gosta de ver Multishow né? Por mais que as coisas se repitam, você gosta. Você é engraçado. "

E no mesmo momento começava o clipe que ponho abaixo. Ben's Brother, Stuttering.

Parei de ouvir qualquer coisa ao meu redor.
Quem falava ao meu lado, vidrou os olhos na Tv.
Abriu um sorriso,
Fez aquele barulho inconfundível de sua risada,
E gravou uma nota no celular:

"Ben's Brother.. o que mesmo?"

Aí foquei no clipe.

Uma idéia antiga, com anônimos cantando para a banda.

Mas uma coisa me chamou a atenção: a interpretação de todos eles.

Como me disseram a pouco:

" Dá medo, povo estranho!"

Mas não deixa de ser interessante, ver olhos tristes, ombros caídos e expressões de lamentação falando de sofrimento. E tudo isso interpretado por anônimos, o que é melhor.

Aí vai o clipe. Ah, antes tem um detalhe: o YouTube disponibiliza em outros links, os videos que os fãs mandaram pra banda pra que eles selecionassem os melhores trechos.


domingo, 16 de novembro de 2008

Ai, ai, Hipócrates...

Eu sei que há um ano e dois meses eu jurei, de camisa preta de manga longa apertando o punho, que teria a saúde de meu paciente como a maior preocupação. Certo. Mas daí surge o plantão. E não existe nada pior que o plantão de sobreaviso. Voce não sai, porque se sair um trânsito monstro pode lhe impedir de conseguir voltar a clínica, que fica almost, do lado de sua casa. Voce não vai malhar porque no meio de uma corrida na esteira, o telefone pode tocar e voce vai ter que tomar um banho correndo e sair sem saber direito porque seu corpo ainda transpira como se voce corresse a 15 km/h; voce não vai no cinema porque no meio da sessão, naquela hora, a melhor de todas, no beijo do mocinho ( Lisbela's modes on ) uma vibração pode acontecer no seu bolso, e voce sair da sala em meio a olhares de tipo :

"Ow, esse idiota não gostou do filme não foi?"

Voce não vai num restaurante porque entre o couvert e o prato principal, ou pior entre esse e a "overtable" alguém te liga : Doutor, mais uma. E finalmente quando voce se rende e dorme, dando sua noite como perdida, um número estranho insiste em perturbar, ligando a cobrar.

" Doutor, é fulano da portaria do Centro Médico... É que tem uma urgença aqui."

Então, depois de um minuto sentado na cama, destilando aquilo tudo, olha pro seu amigo Pimpo, companheiro de anos, e levanta. Tira seu pijama de ursinhos, que insistentemente lhe olham e perguntam: Do you think I'm sexy? E aproveita que penteado out of bed é cool pra dar um pouco de graça na coisa.. sai e chega sorridente e perguntando:

" O que foi que houve? Tá com dor de dente? "

Sim, sorridente. Porque não há coisa pior que ser atendido por um profissional de saúde no seu plantão, quando esse está de cara feia, amassada, e mal humorado. Confesso que das vezes que precisei ir num hospital numa situaçao dessas, sempre tive medo. Medo da figura descontar todo o ódio por estar ali na minha pobre carcaça. Enfim, depois da pergunta lançada a queima roupa, no elevador mesmo, voce ouve :

"Não doutor, não dói não. Mas quebrou e tá me incomodando."

Certo. "Incomodando". Isso é suficiente para tirar um ser humano do seu sono, em pleno domingo as três da manhã? E onde estaria a sensação de ter o poder de remover a dor, e ver um rosto contorcido se abrir? Isso pagaria todo o incoviente e acenderia a chama da idéia do juramento, (aquele com a camisa de manga longa) dentro de mim. Mas sem isso... Meus olhos já mudaram.

Poxa, mas num adendo, anti- ética a parte, voce passa a noite, com seu marido, namorado, rolo, que seja, num bar tomando cerveja num copo americano " Nadir Figueiredo" comendo óleo com bolinhos de bacalhau, quebra o dente no meio de um forrozeio qualquer, e me tira da cama pra "emendar"? Dava pra esperar o sol nascer não?

Well, como dizia, meus olhos mudaram, e aí eu me torno mau.. Um metro e meio, blusa de veludo preta ( Oi? Recife, 35 graus?), alças de soutien de fora, uma calça tão apertada que as inflamações celulares gritavam: me solta, me solta! Maquiagem borrada, cabelos levemente esvoaçantes. Não desculpa, bondade minha, cabelos altamente esvoaçados. Homem acompanhando e cheirando mal, literalmente. E assim eu pensei : Meu Deus, por que?! :)
Mas tá bem, minha mãe e meu pai me educaram bem, e eu agi bem:

"Certo, quebrou? Vamos ver isso."

E ela senta na cadeira, depois que um dentista que em noites de plantão faz jornada dupla sendo ACD ( Auxiliar de Cirurgião Dentista) também, ligou um compressor, dois slipts e um equipo odontológico e se montou com seu kit EPI, lhe pedir:

"Vamos lá, pode sentar"

"Aqui? "

Como assim "aqui"??? Pensei. Lógico né? Será que ela nunca, na sua existência viu um dentista trabalhar? Nem na TV?

E ela se contorcia de dor. Dor?? DOR??

Cena. E das mais grotescas, mas um:

" Moça, por favor, assim eu não consigo trabalhar! "

Resolveu tudo em segundos.

E então?

Como disse minha querida irmã: Foi eu, você e uma bola de resina!

E urgência não faz coisa provisória? É. E provisório de dentista não é aquela coisa branca que tem cheiro de dentista? É, mas a prova maior de que eu quero entrar no céu é que restaurei o dente de verdade, com resina composta de verdade, numa consulta de urgência.

Por fim, ela me pediu um espelho, olhou o dente, sorriu e passando a mão na região abdominal ondulada de sua blusa de veludo "negro" disse :

"Valeu, doutor! O senhor salvou minha vida!"

Salvei a vida? Por ter restaurado um pedaço de dente fraturado? E ela saiu...
E eu tirando o material da mesinha e pensando ( mundo de Bobby turned on) porque salvei a vida? Será que ela usa o sorriso pra alguma coisa...
Ah, nem comento o que passou na minha cabeça. ;)

Voltei pra casa. Som nas alturas, Magamalabares turned on num sedan preto cruzando a Madalena velozmente.

"Pronto, cheguei em casa, e tô mais puto ainda"

"Calma, relaxa, fica assim não"

Três e meia da manhã, e eu fui dormir. E as seis da manhã again : "Doutor, urgença."

Aí sim, out of bed hair, out of bed face. Edema facial era nada perto daquilo ali...

Voilá! e novamente a frase pronta:

" O que foi que houve? Tá com dor de dente? "

E novamente a queima roupa, no elevador, porque ai meu raciocínio lento, de quem tá com sono, já vai arquitetando uma solução eficiente e rápida pra tudo aquilo.

Mas dessa vez, um pobre senhor, com uma real urgência, esperou o sol nascer pra vir e procurar ajuda, muito mais digno né? :)

Voltei, e dormi. Muito.

E aqui estou eu, um dentista com um ano de formado encarando um plantão de 48 horas, e esperando, sem poder sair pra nao pegar trânsito, sem poder malhar pra não ficar suando depois do banho corrido, sem poder ir no cinema e perder o melhor da coisa, sem poder comer fora pra nao ter que pagar a conta e deixar de gorjeta a sobremesa que pedi e não pude comer, e acima de tudo tendo medo do toque do próprio celular... sim, "tema do limão" no celular, nunca mais.

Mas mesmo assim, feliz. Feliz por ter quem me apoie. Por ter quem diga:

"É assim, mesmo, relaxa homem. Mas, oh "enfia a faca" neles lá"
(adoro)

Por ter quem me dê um sorriso e diga:

"Vai lá, início de carreira é assim mesmo, as três da manhã. "


Mas que a baixinha do veludo me paga...
Ahhh, me paga.
:)

" Our name is our virtue "




" So I won't hesitate no more, no more
It cannot wait I'm sure
There's no need to complicate
Our time is short
This is our fate, I'm yours "




Jazon Mraz - I'm your's.


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Fluxo relativo de palavras duvidosas.

Impressionante como eu estava cheio de ideias e fervilhando de vontade de postar algo aqui. Afinal depois de tantas emoções e coisas novas vividas, qualquer cabeça que gire teria vontade de expor algo. Mas talvez por minha rotação cerebral ser tão alta e meu Bobby's world girar tão loucamente eu tenha perdido o ponto e não esteja sabendo exatamente o que escrever. Bom, como dizia minha professora de redação do segundo ano, Glorinha, que Deus a tenha: Simples Paulito, (sim, Paulito era o apelido que ela teimou em me dar...) se voce relaxar e esquecer que tem que escrever as coisas vem, simplesmente vem. E foi assim que tirei 9,5 na redação do meu vestibular... Não pensando que tinha que escrever, e deixando as coisas fluirem. Let's try it.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

From who?




Lifeguard's motion.

follow me, don't follow me.

"Menino vai chover e vai molhar esse negócio...

Vai nada, olha o céu limpo lá...

Olha o vento, eu to te avisando...

Vai não, relax. "

Choveu. Mas não, não foi tanta água pra mexer com meu boi e assim salvei um terço de minha vida de um desastre ortopédico.

Salve os colchões duros. Like a stone.

:)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Dust off

Bom, há dias não escrevo por aqui...
Estive hoje me lembrando que a idéia de escrever num blog surgiu há mais ou menos um ano.
Compartilhar idéias, demonstrar sentimentos explorando metáforas, abrir o livro de minha cabeça assim, pro mundo inteiro ler e saber, dentro de minhas permissões e limitações o que se passa dentro dela.
E serviu assim, como serviu.
Fui elogiado, fui criticado, fui questionado.
Agradeci, expliquei, respondi.
Sempre fui aquele que não demonstrava, travava para falar. De minhas vontades, de meus direitos, de meus sentimentos. Mas mesmo antes de um "diário virtual" eu mantinha meu confessionário particular onde o "Ph's world" girava em rotação diferente do restante do mundo que me circulava.
Inseguranças, medos, idéias, sonhos.
E ali eu me expunha, sem limites. E resolvi me expor, pro mundo.
Mostrar tudo, a todos. Eu, para quem quiser ver. Deixar as coisas acontecerem.
Putz!
É estranho ser fechado por tantos anos e numa hora resolver tentar mostrar as simples coisas que se passam na sua cabeça. E ver que faz bem, e ver que funciona, que alivia. Sempre fui o amigo que ouve, a pessoa pronta para dar a mão. Então passei a ser visto como alguém que além de ajudar, de ser o "help desk" ambulante, também precisava de ajuda.
Amigos me rodearam mais, recebi mais ligações com um simples:
"E aí? Como cê tá hoje?"
Valeu a pena? Sim. Sim! Tem uns pesos, tem sim. Mostrar- se tem um preço.
Enfim, refleti sobre isso pelo simples fato de ver poeira tomando conta disso aqui, pelo simples fato de querer deixar claro pra mim mesmo que não posso deixar de ser assim, "demonstrativo" mas na medida certa pra quem quer e merece ver. :)

sábado, 16 de agosto de 2008

sábado, 2 de agosto de 2008

Numa sexta feira de chuva...

Quando terminei a faculdade de Odontologia, há quase um ano, fui preparado para atender pessoas que precisam de ajuda. Sim, pessoas que precisam de ajuda com seu sistema estomatognático. Certo. Só que um detalhe por tras desse "sistema" é que ele faz parte de um organismo, que é um conjunto de sistemas. Não é?
Pois então, aí começo mais uma história. Sete e meia da manhã, entro no consultório, e dois pacientes apressadinhos, já conhecidos, esperam pelo atendimento, que deveria começar meia hora depois. No meio dos rostos desconhecidos um semblante sofrido, contorcido e meio desfigurado chorava.

"O senhor é o Dentista? Me ajude pelo amor de Deus!"

Nunca ouvi um pedido de ajuda a mim tão pesaroso e intenso. Há meses trabalhando em urgência Odontológica ninguém com nenhuma dor, por mais intensa que fosse, tinha demonstrado tanta clemência. Respondi que ela dissesse o que estava acontecendo e que no que eu pudesse, estava ali para ajudá-la. Enquanto isso uma agonia ja se prendia dentro do meu peito...

" É uma urgência doutor, mas não é para mim. Meu marido era idoso e faleceu há dez dias, só que dois dias antes fez uma "remoção de tártaro" no dentista... "

Se tinha sangue na minha face, ele sumiu. Foi eu? Pensei. Não, não pode ter sido, nunca agiria assim, sem a devida precaução. E minha tranquilidade foi que ela ao terminar a frase acima, completou:

"Mas não foi aqui, foi em outro lugar, sujo, feio, e com uma energia horrorosa..."

A angústia que tinha dado lugar ao medo momentâneo de que algum colega da mesma clínica que eu tivesse cometido um erro irreparável, voltou.

"Eu disse a ele doutor, não faça tratamento nesse lugar, não vai dar certo, mas ele insistiu e disse que "Deus proveria", me ajude Doutor, tô desesperada, me diga apensa se há alguma relação entre o que o dentista fez com ele, ou se não. Me fale doutor, eu preciso saber disso, pra continuar vivendo, seja do jeito que for, essa angústia tá me consumindo..."

Eu não sabia o que fazer. Biologicamente poderia haver envolvimento sim, mas quem sou eu para falar alguma coisa? Não se pode culpar nada nem ninguém sem que hajam critérios para isso, e falar à alguém tão emocionalmente abalado, que poderia sim haver relação era assinar um atestado de culpa ao outro profissional. Só tinha vontade mesmo de abraçar a senhora, que tinha idade de ser minha tia mais velha, ou talvez minha avó. Aí vem o velho ditâme da Psicologia na Odontologia: " Esteja distante do paciente, mas se ele tentar se aproximar, não o evite, apenas mantenha o limite: profissional - paciente" Mas, emotivo como sou eu... Não a abracei, seguindo o aprendido, afinal ela não se pronunciou à isso.

"Ele era cardícaco Doutor, mas era uma pessoa cheia de vida, cheio de si. Vivia fazendo planos para o futuro , e acontece isso..."

Pensei em usar o velho: "Isso acontece, chegou a hora dele..." Mas odeio ouvir isso, e estou aprendendo que não é uma boa frase de fulga quando não se tem muito o que falar. Mas disse a ela que não havia uma relação direta, que ataques cardíacos tem causas diversas... Com meu coração na mão ouvi:

"Mas Doutor, será possível? Minha vida perdeu a razão e tudo pode ter sido culpa de um dentista sujo, incopetente e relapso! O que o senhor acha, que pode não ter relação não é? "

Repeti tudo que já tinha dito e a mulher que ainda chorava descontroladamente, levantou. E quarenta e cinco minutos depois de ter começado a falar de sua angústia, pegou em minha mão e disse que eu tinha tirado um fardo de suas costas. Não entendi muito bem, não seria culpa do Dentista? Do Médico? Não sei, só sei que em seu processo de culpa, ela era, pra si própria a maior culpada por ter perdido o marido, que segundo suas próprias palavras era a razão de seu viver. Com todo pesar do mundo disse que procurasse o médico e que se pudesse procurasse tambpem um psicólogo, que esse sim, a ajudaria muito.

"Obrigada Doutor, fique com Deus, e obrigada por me ajudar!"

Escrevo isso e minhas mãos ainda ficam suadas, trêmulas. Não sei porque as emoções fortes, mesmo que sejam vindas de pessoas completamente estranhas, mexem tanto comigo.

Segui o dia todo trabalhando, e sempre que parava para pensar o rosto de sofrimento, dor e lágrimas vinha a minha cabeça.

Acho que ajudei, não fui preparadona universidade para acalentar pessoas em desespero, e sabre o que dizer a elas em certos momentos, mas talvez a vida e algumas pessoas que passaram e passam no meu caminho tenham me ensinado muito sobre isso. Fiz o possível. Mas sigo pensando, será que vale a pena fazer Odontologia assim? Pondo em risco, estando no limite, sem se precaver?

Que Deus ilumine todos os que cuidam de seres humanos, fazendo que lembrem-se sempre: são seres humanos.












quinta-feira, 31 de julho de 2008

I know, I know.

Sei que a coisa aqui está meio parecida com um videoblog, ou something like that...

Mas essa música fez os elos negros dentro de minha pele branca tremerem...

Muito bom.






So,

" I’m going on
And I’m prepared to go it alone
I’m going on
To a place in the sun that’s nice and warm
I’m going on
And I’m sure they’ll have a place for you too "



Phones : Going on - Gnarls Barkley

Agréable



Tu aimez jouer des roches dans le fleuve?

J'aime.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Hold fío.



I swear. I do not act this way. :)



From Vinho Blindcolor.

Yeah, Yeah.

And don't tell me you're sorry
'Cause you're not
Baby, when I know you’re only sorry
You got caught
.
.
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It's over now.


Trecho de Take a Bow, Rihanna.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Doi.

Yes it aches, but I won't give up.
No, I won't.

He writes for me, só pode!

" Hey man
I don't wanna hear about love no more
I don't wanna talk about how I feel
I don't really wanna be me no more

Dress down now I look a little too
Boy next door
Maybe I should try to find a downtown whore
That'll make me look hardcore
I need you to tell me what to stand for "


Trecho de Something to be, Rob Thomas.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Poetry

Uma vez vi na tv uma menina. Uma menina que vive com outra menina. Uma menina que vive com outra menina e escreve poesias. Uma menina que vive com outra menina, que escreve poesias e é pobre. Uma menina que vive com outra menina, que escreve poesias, que é pobre e tenta vender suas produções num sinal. Tá. Daí chuva, seis da tarde. Sinal no bairro de Prazeres. Vejo a figura, a menina, a tal menina. Nao abriria o vidro a essa hora, num sinal perigoso, na chuva. Não é? Eu abri.

"Bom noite senhor, poesias? Produções minhas! {Sorriso no rosto} Pegue um caderninho, e me ajude da forma que puder, obrigada!

Como assim? Me ajude da forma que puder? Ja tinha visto a menina na Tv, sabia que produzia, que nao possuia muita instrução, mas que seus textos eram legais. Daí ter aberto a janela, daí ter a curiosidade de lê-la. Mas aguardava por uma cobrança, um preço por aquela pequena coleção de escritos. " Me ajude da forma que puder! Isso ficou ecoando na minha cabeça... Será que essa conduta já não seria pra despertar esse sentimento nas pessoas? Kinda: "Ela faz e nem cobra por isso" Enfim, em coisa de minutos, pensei nisso, e pegando o caderninho, ameacei fechar a janela, no mesmo instante ela me sorriu novamente e disse, obrigada senhor... Quando já saia, pedi que ela esperasse, derrubei todas as moedas de um moedeiro recheado pelo troco de uma caixa de supermercado "impiedosa" e dei a ela. Nao sei bem quanto, mas eram muitas, muitas moedas. Outro sorriso e um "até logo, valeu mesmo, nao precisava tanto, só queria que lesse". Deixei o livrinho no banco do lado. Em casa, li. E para alguem que percorre sinais ela escreve bem, e muito bem.
Mas o que me encantou, nao foram as palavras, mas o fato de não cobrar, de apenas pedir que lesse, apenas, que a lesse.


Sou de muitos um sonho, as vezes cheio de esperanças,
Quando tudo é lindo, um começo perfeito,
Sou a ilusao dos que nao esperam a desilusão,
Sou um novo sopro de felicidade na vida dos desenganados
Sou o novo começo
Sou o que sempre acontece
E tudo sou.

Pois. Nada too deep, nada too complex.

Eh isso. Ela ao menos se expressa. E ao meu ver, bem.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

time after time

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

Para tudo existe uma época, e uma hora para cada propósito abaixo do paraíso."

Eclesiástes 3:1-8

A few questions that I need to know...

Bem, estive pensando.. Pensando num contexto geral e aberto, num contexto nao paradoxal, e cheguei a conclusao que nada sei. É, nada sei. Sempre vivi de ouvidos, de antenas, de opiniões, de opções. Normal? Não, "be normal" seria viver de seus ouvidos, suas antenas, suas opiniões, suas opções. Ter a certeza de que as situaçoes seriam decididas por si próprio.

E em vinte e cinco anos um sujeito não consegue isso. E até consegue... mas sempre com a recepção de imagem pela antena alheia, ouvindo a música da vida pelos ouvidos de outrem... assim. Inerte. Vivendo, inerte. Suddenly se desperta, revira a poeira assentada há anos e se olha no espelho. Time goes on. Life goes on. E como pode algúem exergar tanta coisa em tão pouco tempo? Até o prórpio sujeito se pergunta...Pois pois. Talvez por um misto de sensibilidade com vontade de mudar, de ser criança com ser adulto, de ser menino com ser homem. Pelo fato de olhar as coisas por um prisma diferente, tenha despertado tao rápido pra alguns fatos, visto que eles, se nao mudados... bem, se nao mudados poderiam até...enfim, levar ao fim.
Chegou a hora do sujeito se erguer. Chegou a hora de me erguer. Isso nao passa por esquecer, deixar afundar, decaptar. Passa por ver de forma diferente, pelo menos de inicio. Um caminho brilhante, uma estrada com flores? Buracos? Thunderstorms? Arco-ìris? Apertos? Sucessos? Solidão? Amor? Nao sei, mas como me disseram um dia. Viva, só assim voce vai saber como foi depois. yeah, yeah... these are questions that I need to know, but just living to see.

terça-feira, 24 de junho de 2008

em mim

Por que voce me faz sofrer?
Vivo pensando em formas de tentar te convercer do contrario que voce pensa...
há dias a pegada é essa, e infelizmente nao acho jeito.
Amo voce, voce sabe disso. mas...
Cansei de escrever por entrelinhas, cansei de tentar esconder coisas.
De tentar parecer forte, feliz, parecer que aguento, que posso.
To sofrendo sim, sofrendo pela coisa mais comum no mundo, gostar e nao poder ter, amar e nao ser correspondido. E isso me mostra fraco? Mostra que eu nao sei viver? Talvez nao, talvez sim. Talvez mostre quao insano eu sou, de numa página publica mostrar sentimentos nús, desvelados. Talvez mostre que sou sensivel demais, e talvez até inocente, por deixar as pessoas que me conhecem saberem me machucar tao bem. Talvez mostre que sou egoísta em querer algo que só eu quero.
Queria terminar isso aqui dizendo que é uma fase, que vai passar...
Mas não é isso que tenho comigo agora. Estou chorando sim, e talvez o tempo nao tenha sido suficiente para fechar ferida alguma, e nem seja.

fui

A little pair of black flowers.

" Ê nunca mais eu vi
Os oím do meu amor
Nunca mais eu vi
Os oím dela brilhar
Nunca mais eu vi
Os oím do meu amor
São dois jarrinho de flor
E todo mundo quer cheirar "

How I wish.

"Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse

Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse a porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tavés que nois dois ficasse
Tavés que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse"

De fato, comeu.

" O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço
O amor comeu meus cartões de visita, o amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome
O amor comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas,
O amor comeu metros e metros de gravatas
O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus
O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos
O amor comeu minha paz e minha guerra, meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte. "

João Cabral de Melo Neto,
por Cordel do Fogo Encantado, em Dos Três Mal Amados.

Revendo o visto.

Num tempo em que rompi preconceitos e libertei ideias, dei atenção à algo que não acreditava poder me agradar. Cordelizei. Em princípio euforicamente, de forma que não interpretava o que ouvia, apenas sentia as batidas e pulando me sentia bem, embaixo de uma chuva fina e fria. Um ciclo depois, me dei o direito de, fazendo diferente, ouvir paradinho, atento, ao que era dito, declamado. Nesse momento um misto de emoção revirou-se dentro de mim, lembranças saudades, alegria, tristeza, euforia, luz, escuridão. Pensei em todo o contexto, encaixando peças, senti que ali, tudo que era passado servia para mim. Sorrindo de leve, derrubei uma lágrima, expremida no canto do olho, e no Sertão de meu Deus vi como tudo é mais profundo do que pode parecer. No meio da multidão me senti sozinho, introspectivo, introspectando, entendendo, me identificando.
Enfim, em fases e trechos deixarei aqui a memória dos momentos que me tocaram, que finalmente, depois de ciclos e ciclos, me tocaram.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Isso, só depois de amanhã.

Adiamento

Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o mundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...

Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
Quando era criança o circo de domingo divertia-rne toda a semana.
Hoje só me diverte o circo de domingo de toda a semana da minha infância...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espetáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espetáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei. Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...

O porvir...
Sim, o porvir...

Álvaro de Campos

E salve Fernando Pessoa.

Day.

Acordei as sete, engasgado. Levantei e nao saia... Olhos inchados, edema palpebrar agudo. Minutos depois coloquei tudo pra fora, num alívio me senti bem melhor. Mesmo.
"Voce tem o coração fraco, pra que se meter onde não sabe onde vai dar?" Pra que? Pra aprender a saber, e tentar ser feliz. Done. Lunch time, e a hora tão aguardada. E tinha que ter uma bicicleta no meio do caminho? Um "senhor" que já meio sem posses de suas faculdades auditivas, fez - se de mercador para todo buzinaço que proferi. "crash", but no burning, not yet. At point, on time, falei, falei, falei. Ouvi, entendi, cheguei a conclusões. How could I act like that? Enfim, dentes. Yes dentes. Homerville... little town de meio oeste Americano? Não, dono de dentes em check mesmo. Funny ha? Time goes by, and let's shopping baby. Sapato, camisa, camiseta, perfume.
Por que será que comprei tanto? Buscando o que? Buscando quem? Nem preciso de terapia pra saber. Bom, Amex serve pra essas coisas.
E agora, envolvido nos pensamentos volto as questões da hora do almoço, não sei se fico triste, se abstraio, se tenho que me animar, se devo correr, se devo esperar, se devo ficar no meu lugar. Porque tem que ser assim? Difícil, longo, longe? Por que eu não soube e ainda não sei ter meu espaço? Fico puto quando vejo o reultado de certas coisas e não posso agir, by now, para mudar tudo. Enfim, por hoje cansei. Cansei de minha angústia, cansei de sentir falta, cansei de tentar ligar, cansei de ter que esperar. Vivi um dia como vários outros, mais um dos 9.130 já vividos. Terminei, sem culpa, com um Häagen-Dazs.
Salve o capitalismo, a desgraça e a delícia do nosso mundo.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Just for you.



"Sempre vou levar nós comigo. Pra quem sabe um dia, achar a gente denovo e amar tudo denovo, sentir tudo denovo; ser a gente, denovo."

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Desnudez.

E pra terminar um dia ruim, fico pior ainda.

Espero por um amanhã melhor, que sempre, sempre vem.

e aí? Tem?

O que é Confiança
# Esperança firme em alguém, em alguma coisa: ter confiança no futuro.
# Sentimento de segurança, de certeza, tranqüilidade, sossego daquele que confia na probidade de alguém: perder a confiança do chefe.
# Segurança: não ter confiança em si.
# Crédito: homem de confiança.
# Dar confiança, dar importância a alguém, permitir intimidade.
# Voto de confiança, no regime parlamentar, aprovação dada à política do governo pela maioria do Parlamento.

fonte: Workpédia

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Acredite em mim.

I believe the sun should never set upon an argument
I believe we place our happiness in other people's hands
I believe that junk food tastes so good because it's bad for you
I believe your parents did the best job they knew how to do
I believe that beauty magazines promote low self esteem
I believe I'm loved when I'm completely by myself alone

I believe in Karma what you give is what you get returned
I believe you can't appreciate real love until you've been burned
I believe the grass is no more green on the other side
I believe you don't know what you've got until you say goodbye

I believe you can't control or choose your sexuality
I believe that trust is more important than monogamy
I believe your most attractive features are your heart and soul
I believe that family is worth more than money or gold
I believe the struggle for financial freedom is unfair
I believe the only ones who disagree are millionaires

I believe in Karma what you give is what you get returned
I believe you can't appreciate real love until you've been burned
I believe the grass is no more green on the other side
I believe you don't know what you've got until you say goodbye

I believe forgiveness is the key to your happiness
I believe that wedded bliss negates the need to be undressed
I believe that God does not endorse TV evangelists
I believe in love surviving death into eternity

I believe in Karma what you give is what you get returned
I believe you can't appreciate real love until you've been burned
I believe the grass is no more green on the other side
I believe you don't know what you've got until you say goodbye



Letra de "Affirmation" por Savage Garden.

It follows me...


Eu digo, eu digo...

Até no cinema.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

travelling... really.

BR 101 sul, surge o seguinte diálogo:

- Abreu e Lima!!
- Não, Abreu e Lima é pro outro lado, é norte!"
- Mas tá ali na placa oh: Abreu e Lima. aff, adoro o nome: Abreu e Lima... "
- Eita, Abreu e Lima, mesmo!
- Onde?
- Na placa daquela van ali, oh. hehehehe.
- Ah, sem graça!

;)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

e...

Entre um dente e outro, here I am.

Voce já sonhou com dentes voadores? É, alados mesmo!

Pois é, eu já.

:)

domingo, 13 de abril de 2008

And in a rainy day you see how utopic you are.

Alanis - Utopia.

We'd gather around all in a room fasten our belts engage in dialogue
We'd all slow down rest without guilt not lie without fear disagree sans judgement

We would stay and respond
and expand
and include
and allow
and forgive
and Enjoy
and evolve
and discern
and inquire
and accept
and admit
and divulge
and Open
and reach out
and speak up

This is utopia this is my utopia
This is my ideal my end in sight
Utopia this is my utopia
This is my nirvana
My ultimate

We'd open our arms
we'd all jump in
we'd all coast down into safety nets

We would share
and listen
and support
and welcome be propelled by passion not
Invest in outcomes we would breathe
and be charmed
and amused by difference
Be gentle
and make room for every emotion

We'd provide forums
we'd all speak out
we'd all be heard
we'd all feel seen

We'd rise post-obstacle more defined more grateful
we would heal be humbled
And be unstoppable
we'd hold close
and let go and know when to do which
we'd release
and disarm
and stand up
and feel safe

This is utopia this is my utopia
This is my ideal my end in sight
Utopia this is my utopia
This is my nirvana
My ultimate


"E nada poderia nos parar
Seguraríamos forte
E deixaríamos ir
E saberíamos quando fazer o que
Nós libertaríamos
E desarmaríamos
E suportaríamos
E sentiríamos seguros"


And then you see how utopic you are...

domingo, 6 de abril de 2008

What about the past?

Bem, essa semana, depois de uns tempos as coisas que estavam espalhadas pelas casas dos familiares, voltam ao lar... depois de anos.

Nessas olhadas, percebi umas caixas, coisas do segundo grau,., cadernos, livros, material de pré vestibular... Nesse entremeio anotações, e lembrei do tempo em que era poeta.. pois bem, um vestibulando metido a poeta. :)

Li as coisas, e resolvi transcreve-las aqui, eternizar na imensidao digital pensamentos que foram íntimos e companheiros naqueles momentos difícies, dos quais hoje tenho saudade.

Here we go...

Fisrt act:

Soneto da Adolescência.

Tenho medo
E nada posso fazer,
Continuar escrevendo
Para o futuro nao ver
A idade passa
Mas dentro de mim
Um nó se entrelaça
O futuro é incerto
Por mais que eu faça
Eu nunca certo
O tempo passa
Eu nunca acerto
O tempo passa
Eu espero
Que o tempo traga
O momento certo.


Paulo Henrique Basto
14/03/2000



Second act:

Eu quero fugir

Correr

Sem ter pra onde ir

Correr

Chorar depois sorrir

Correr

Só queria sair daqui

Paulo Henrique Basto
14/09/00

domingo, 23 de março de 2008

Ahn? Explain me this... please, sir.

Bom, nos ultimos meses, se não há mais de um ano, uma coisa tem me perturbado... 11:11.
De uns tempos pra cá, não só esses benditos palitinhos, mas 3:03, 2:02, 1:01, 7:07, etc etc... Vem me rodeando com uma frequencia absurda. Ligo o carro, o painel mostra 5:05; ligo o rádio, 6:06; entro no consultório 14:14; chego em casa, 18:18; Vou dormir, 22:22. Há tempos venho pesquisando, internet, revistas , orkut, todas as fontes que pudessem me deixar informado sobre qual significado teriam tantas repetições digitais. Achei um mundo de informações na internet, ah, a internet! Makes you crazy sometimes... Li, li, li, e sinceramente achei um devaneio o que encontrei. Mas como posso julgar devaneio uma coisa que acontece comigo e que se explica unicamente por essa forma insandecida... E se todas as respostas sobre a tal repetição de numerinhos nos relógios digitais, placas de carros, números de ônibus, etc etc, desembocam no mesmo riacho, tenho eu o direito de debochar e duvidar? I don't think so. Bem, vou mostrar tudo que tenho lido, numa das fontes mais compiladas que já encontrei.


Bem vindos ao devaneio mais real que encontrei.

Millhões de pessoas tem algo em comum: elas vêem continuamente os números 11:11. São pessoas de todos países, raças, estilos de vida, e níveis de consciência.

Até mesmo crianças em idade escolar sabem que quando elas vêem 11:11, é hora de fazer um pedido.

De início parece mera coincidência, mas depois se torna estranho. "Eu liguei o meu carro exatamente às 11:11h." "Porque eu sempre acordo às 11:11h?"

No fim se torna impossível de se negar: "Todos os meus relógios congelam as 11:11h."

Realmente algo muito estranho ESTÁ acontecendo.

No livro "Como VIVER GRANDE em um Planeta Pequeno", Solara afirma:

"Algo ESTÁ acontecendo e é mais real do que qualquer um de nós possa imaginar."

Uma Realidade Maior está sendo inserida nas nossas vidas diárias. “A minhoca finalmente olha para cima” em direção às estrelas e é transformada para sempre. Uma união está acontecendo entre os nossos amplos Eus cósmicos e os nossos corpos físicos. Isto transforma o nosso DNA e nos permite finalmente nos tornarmos vivos cheios de energia e totalmente reais.

Da próxima vez que você ver o 11:11, pare e sinta as energias sutís ao seu redor. O 11:11 é um chamado que você enviou para si mesmo. Um lembrete do seu verdadeiro propósito aqui na Terra.

Geralmente em tempos de energia elevada ou mudanças pessoais aceleradas você perceberá o 11:11 com maior freqüência.

Ver os Números Mestre 11:11 é SEMPRE uma confirmação de que você está no caminho certo.


NÚMEROS MESTRE

Às vezes, você pode ser despertado por outros Números Mestre múltiplos. Os Números Mestre são números múltiplos como 11, 22, 33, 44, 55, 66, 77, 88 e 99. Estes números pertencem a Realidade Maior que é a realidade baseada na Unidade, ao invés da dualidade.

11 = Dando início e ancorando o Novo.

22 = Construindo a partir do Novo. Construindo Novas Vidas e um Novo Mundo.

33 = Serviço Universal através do despertar do nosso Ser Único.

44 = O equilíbrio entre o espiritual e o físico, a reconfiguração do nosso labirinto evolutivo. Como Acima, é Abaixo. A criação da fundação das nossas Vidas Novas.

55 = Conquistando liberdade pessoal por estar livre do passado e ser totalmente real.

66 = Cumprindo as nossas responsabilidades de uma maneira alegre e criativa.

77 = Profundos insights e revelações. Honrando a nós mesmos para o nossos Seres Centrais.

88 = Mestria em abundância e totalidade em todos os domínios.

99 = A finalização de um ciclo evolutivo importante. Hora de uma nova virada quântica.

Cada Número Mestre é um nível de iniciação que todos devemos passar através de nossas jornadas evolutivas na Terra.

Às vezes, podemos também ser ativados por super Números Mestre, tais como : 111, 222, 333, 444, 555, etc. Cada um destes números tem uma ressonância única que nos afeta e nos ativa em profundos níveis celulares.


O que é o 11:11?


UM “DESPERTADOR” DE RECORDAÇÕES:


Por muitos anos, os números 11:11 tem aparecido misteriosamente para milhões de pessoas por todo mundo. Geralmente aparecem em relógios digitais, as aparições do 11:11 tendem a ocorrer em momentos de elevação de consciência, tendo um poderoso efeito para aqueles que as vêem.
Cada vez que vemos os números 11:11, os nossos bancos de memória celular se ativam mais. Há um profundo alvoroço interno, uma vaga lembrança de algo esquecido há tempos. A aparição do 11:11 é uma confirmação poderosa de que estamos no caminho certo, alinhados com a Realidade Maior.

Aparições repetidas do 11:11 tem acontecido para milhões pelo mundo. Muitos querem saber porque isto está acontecendo? O que o 11:11 significa?


Quando o 11:11 aparece para você, é o seu chamado. Um canal direto se abre entre você e a Realidade Maior.

O 11:11 é um ponto de inserção
para que a Realidade Maior
entre no momento presente.

Quando isso acontece, é hora de parar o que quer que seja que você esteje fazendo e OLHAR MAIOR.

Uma transferência está em posição.

Você pode entrar na Realidade Maior e viajar mais profundamente no Invisível. Você pode semear um desejo antigo, receber uma visão, pedir ajuda em alguma área específica da sua vida ou simplesmente sentir o Invisível se inserir em sua vida no momento presente. As revelações que você receber não virão na forma de conceitos mentais. Ao invés disso, será um estado elevado de ser no qual você verá tudo como se tivesse novos olhos. Uma compreensão mais profunda do que é verdadeiramente real irá lhe envolver.

A aparição do 11:11 é sempre um ato benéfico
de Intervenção Divina.

Ela lhe mostra que é chegada a hora de dar uma boa olhada ao seu redor e ver o que é real e o que é ilusório. É hora de perfurar os véus da ilusão que nos mantém ligados a um mundo irreal. Você foi escolhido, porque você está pronto, a entrar na Realidade Maior. Para mostrar o caminho aos outros para uma nova maneira de viver, em Amor Maior. Para ascender da dualidade para Unidade.


O 11:11 é a ponte
entre dualidade e Unidade.
É o nosso caminho para o Desconhecido.


Leia mais no site:
http://www.nvisible.com/portugues/Portuguese.html

Fonte:
http://www.anjodeluz.com.br/portal11.htm

segunda-feira, 17 de março de 2008

fabulando.

E de repente me pego inundado em pesamentos. Em tao pouco tempo as coisas mudaram tanto. O sunshine, o sunset, a cor do mar, e sei la... sendo mais objetivo: o mundo.
Quando voce resolve catar a agulha que tá furando, que mesmo estando lá dentro do palheiro, lhe fura, lhe perturba, parece que as coisas se conturbam de uma forma gigantesca, e voce se pergunta, será que valer mesmo a pena? Procurar por isso? Tá valendo a pena, manter vivos sonhos, que parecem nao ter fundo de verdade? Manter o que se iniciou, mas parece andar devagar, sem força? Será que se jogar numa fogueira e reinicar td, não seria a melhor opçao? São meses já... alguns meses, e fé, esperança, paixão, são os combustiveis para isso. A razão na hora de desistir. O sonho começou bonito, mesmo que a consciência de que as coisas não seriam um mar de rosas já exitisse. Tenho que manter a cabeça erguida, a força em dia, e caminhar reto. Mesmo que meu pensamento as vezes se projete e saia dessa realidade, pensando nem outras rotas, outros caminhos.



.:. - desculpem a ambiquidade, mas nem so de palavras diretas vive um homem.

sexta-feira, 7 de março de 2008

mission.

"Keep my hand in the fire
sooner or later I'll get what i'm asking for
No matter what you say about life
I learn every time I bleed
That truth is a stranger
Soul is in danger, I gotta let my spirit be free"

challenge.

"...Voce nunca teve desafios na vida Paulo, desafios em que se sentisse despreparado e tivesse que se arrumar por dentro pra vive-los. Voce está vivendo isso agora, pela primeira vez, enfrentando o mundo. Crie desafios, faça coisas, realize. Vai lhe fazer bem..."

Bom, hoje, sozinho em casa, estudando, preparando apresentaçoes ... lalalala,
dai me da um enjoo de ver nome de celulas, coisa mais ciclo básico,., sinceramente.

Pensei, desafio, em casa, sozinho... cozinha.

eis aí o desafio, nao ficou uma maravilha, mas.
Realizado.

quinta-feira, 6 de março de 2008

keep going straight, moving along.

"...So a day when you've lost yourself completely
Could be a night when your life ends
Such a heart that will lead you to deceiving
All the pain held in your
Hands are shaking cold
Your hands are mine to hold

Speak to me, when all you got to keep is strong
Move along, move along like I know you do
And even when your hope is gone
Move along, move along just to make it through
Move along..."

terça-feira, 4 de março de 2008

Tudo Novo de novo



Tudo Novo de Novo
Paulinho Moska

Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim

Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim

É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos

Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou

E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou

Mas é tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos


Bom dia amanhã. Tudo novo, de novo.

Focus.

Quando era menor, durante as infindáveis aulas de inglês que devoravam as tardes " da aurora de minha vida" ouvia sempre, "Now guys, focus on grammar". Focus, essa palavra sempre me soou legal. Focus, Focus...
E hoje preciso dele. Centrar em algo, centrar no futuro, no que quero.
Acordei com uma certeza, passei a manha com ela, seguro, tranquilo.
A tarde, um simples: Voce acha que vale a pena? Desmoronou tudo.
Quais sao meus sonhos?
Mudaram ou nao?
Sonho por mim, ou sonho pelos outros?
Ouço demais?
Faço de menos?

Analise, Paulo.

Analise.

E tenha fé, que esse é o melhor caminho.

segunda-feira, 3 de março de 2008

eu te amo...

"... de olhos fechados. Eu te amo muito, mas não quero te ver. Eu não vivo sem você, desde que você viva para mim. Eu te quero mais que tudo, enquanto você querer o que eu quero. Eu te defendo até a última gota de meu sangue vermelho, desde que seu sangue continue pulsando conforme a minha música. Eu te protejo de todo o mal, inclusive daqueles que você tanto deseja. Eu faço todas as suas vontades, desde que elas sejam também as minhas. Se eu te humilho, maltrato, ignoro e as vezes até finjo que você não existe, é porque eu te amo."

texto lido pra mim, por um amigo.

Esse tipo de amor existe?

Parece pesado?

No, it's real,

sometimes, and today at this time.

amor assim, melhor não ter.

domingo, 2 de março de 2008

moment.

E resolvi voltar. Não sei sob que aspecto me apoiei.

Talvez no que diz respeito a: Hide u why?

Voltar é sempre bom,
desabafar,
encher linhas
e mais linhas com palavras amórficas,
que dentro de seus morfismos,
únicos,
próprios,
podem mostrar algo a alguém.

And let's the life go on.

the same, the same.

"Walk out the door and up the street
Look at the stars beneath my feet
Remember rights that I did wrong
So here I go.

...

I'm not calling for a second chance,
I'm screaming at the top of my voice,
Give me reason, but don't give me choice,
Cos I'll just make the same mistake,


again.