terça-feira, 24 de junho de 2008

Revendo o visto.

Num tempo em que rompi preconceitos e libertei ideias, dei atenção à algo que não acreditava poder me agradar. Cordelizei. Em princípio euforicamente, de forma que não interpretava o que ouvia, apenas sentia as batidas e pulando me sentia bem, embaixo de uma chuva fina e fria. Um ciclo depois, me dei o direito de, fazendo diferente, ouvir paradinho, atento, ao que era dito, declamado. Nesse momento um misto de emoção revirou-se dentro de mim, lembranças saudades, alegria, tristeza, euforia, luz, escuridão. Pensei em todo o contexto, encaixando peças, senti que ali, tudo que era passado servia para mim. Sorrindo de leve, derrubei uma lágrima, expremida no canto do olho, e no Sertão de meu Deus vi como tudo é mais profundo do que pode parecer. No meio da multidão me senti sozinho, introspectivo, introspectando, entendendo, me identificando.
Enfim, em fases e trechos deixarei aqui a memória dos momentos que me tocaram, que finalmente, depois de ciclos e ciclos, me tocaram.

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